04/05/2021

O CARRO SEM MISTÉRIOS

THE CAR WITHOUT MYSTERIES

MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA



Caro leitor, se o carro ou os carros que estão em sua garagem são novos e foram comprados zero quilômetro ótimo, parabéns. Então apenas observe as recomendações escritas no manual do proprietário e compareça à concessionária no tempo estipulado para as revisões, seja por tempo ou quilômetros rodados, o que vencer primeiro.



Porém, se o seu carro ou seus carros são usados, antigos, ou foram adquiridos "em segunda mão" e você não é um expert em mecânica automotiva, não se liga muito nesses assuntos, salvo melhor juízo, vale  a pena dedicar um tempinho lendo algumas dicas aqui comentadas. Oxalá lhe sejam úteis em algum momento.


MANUTENÇÃO SEM MISTÉRIOS

A manutenção preventiva é uma forma eficaz e econômica de manter o seu carro em bom estado, ajudando na redução no consumo de combustível e de todos os componentes do veículo, prevenindo eventuais panes que possam surgir eventualmente,  além da valorização na hora da revenda.

Basicamente não existe uma data específica para isso, tudo vai depender do tipo do seu carro, regime de uso, se apenas para passeios ou a trabalho, se é usado em estradas esburacadas, com  muita poeira, cargas pesadas, se é blindado, se usado em trânsito pesado com muito congestionamento etc. Entre diversas verificações simples citamos : o nível de óleo do motor, nível da água do radiador, pastilhas de freio, faróis, lanternas, piscas e pneus inclusive o estepe.



FUSÍVEIS

O fusível é uma pecinha bem pequena e barato. Ele é um verdadeiro "anjo da guarda" dos circuitos elétricos. Eles são coloridos, de acordo com a respectiva amperagem, ex: 20A, 30A, 50A etc.

Tentando simplificar: O fusível é uma pequena peça que suporta um determinado limite de corrente elétrica e quando esse limite é ultrapassado, o filamento metálico se funde, (o fusível queima) evitando assim um problema maior ao automóvel. Ele evita uma sobrecarga elétrica no circuito. Geralmente a caixa de fusíveis fica sob o painel do veículo e em carros mais modernos pode ficar no compartimento do motor. Todo o circuito elétrico de um carro passa obrigatoriamente por essa caixa.

Imaginemos que certa manhã, você entra no carro e percebe que o farol não acende, a lanterna não pisca, ou o  rádio não funciona, calma não entre em pânico, antes de pedir socorro lembre-se de dar uma olhada na "caixa de fusíveis". Observe com cuidado e confira se o pequeno filamento metálico, uma delgada lâmina metálica está rompida. Caso sim, basta remover esse fusível e substitui-lo por outro da mesma cor, da mesma amperagem. E como num passe de mágica o que não estava funcionando voltará a funcionar.


O mais importante: nunca coloque um fusível com a amperagem maior do que o que queimou. Pois ele não irá cumprir sua missão, vai haver superaquecimento no circuito, danos a equipamentos, podendo até chegar a um incêndio. Caso o fusível trocado adequadamente volte a queimar, então esse sinal de alerta diz que se deve procurar um profissional eletricista.



Nos carros antigos, os fusíveis pode ser de vidro, de plástico ou de cerâmica mas o processo é o mesmo. Uma boa dica é sempre manter alguns fusíveis de reserva no porta luvas. Nem sempre estamos trafegando no centro da cidade.


VELAS DE IGNIÇÃO

As velas de ignição são responsáveis por criar uma faísca (centelha) dentro da câmara de combustão do motor, ou seja, ela explode a mistura de ar e combustível empurrando o pistão para baixo e assim movimentando o motor.




As velas trabalham em condições extremas, por isso é imperioso se ficar atendo e verificar o estado geral delas.


Uma boa norma, é a verificação do estado das velas a cada 15.000 km rodados. Os carros antigos com motor carburado usam velas "convencionais". Veículos modernos com injeção eletrônica usam velas "resistivas". Carros de corrida usam velas apropriadas para competições.

Permanecer com velas desgastadas, sujas ou carbonizadas irá causar problemas no funcionamento do motor como: dificuldade na hora de dar partida, desempenho baixo do veículo, aumento do consumo de combustível, além de aumentar os níveis de gases poluentes no meio ambiente, expelido pelo escapamento. Não esquecendo do detalhe agravante, que no Brasil nos é oferecida uma gasolina de baixa qualidade.

Também como parte do sistema de ignição os Cabos de Velas devem ser inspecionados. Se o cachimbo de conexão não está oxidado, fios partidos etc.


SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Os felizes proprietários de Fusca, Karmannghia, Sp2 etc. carros equipados com motor Volkswagem refrigerados a "ar", não precisam se preocupar, mas se o seu carro é refrigerado à água, vale a pena ler esses conselhos.


A partir do momento que funcionamos o motor de um carro, acontecem explosões devido a queima do combustível e a temperatura atinge níveis altíssimos. Para que não haja fusão ou derretimento de alguns componentes, o sistema de refrigeração entra em ação, para manter a temperatura ideal e o veículo funcionar sem problemas. Mantendo a temperatura entre 90* e 110* graus Celsius.


Para exercer sua função, o sistema de arrefecimento depende basicamente de algumas peças que trabalham em conjunto. São elas: o radiador, bomba d'agua, ventoinha, sensor de temperatura, mangueiras e o líquido refrigerante, composto de 50% de água desmineralizada e 50% de aditivo.

Nos carros antigos, até os anos de 1980, o "sistema era aberto" e o fluido evaporava-se facilmente. Por isso era comum se ouvir  que era preciso "colocar água no radiador". Atualmente, o sistema é de "fluxo fechado e pressurizado", o que impede que o líquido refrigerante se evapore.


DICAS: 

- Periodicamente, verifique o nível do líquido no reservatório com o motor frio. Se estiver muito baixo, é possível que exista algum vazamento.

- Nunca complete o nível com água comum, pois ela possui elementos químicos que irão corroer alguns componentes.

- Pelo amor de Deus. Quando for abastecer o seu carro e o frentista disser que vai verificar o nível da água e quiser completar o reservatório, não aceite, pois o motor está quente e o líquido está circulando, espalhado dentro do motor e consequentemente o nível estará abaixo do normal. Caso seja completado nessas condições o volume circulante será maior que o suportável pelo sistema e certamente irá provocar danos e o sistema irá tentar expulsar o excedente pelo orifício de segurança e esse sangramento provocado pela pressão  excessiva deixará o nível realmente a baixo do normal.


PASTILHAS DE FREIO

Nos carros antigos o sistema de frenagem era no estilo "freio a tambor" e o uso de lonas de freio. A partir da década de 1970, os carros aqui no Brasil passaram a ser equipados com "freio a disco" com sistema de pinças e pastilhas, oferecendo assim muito mais conforto e segurança.



As pastilhas de freio, são itens que precisam estar no melhor estado possível de conservação, afinal, elas são as responsáveis pela frenagem de um veículo e consequentemente, pela segurança.



O desgaste das pastilhas está diretamente relacionado com o tipo do veículo e o uso deste, como por exemplo: em um veículo usado para passeio, usado profissionalmente em transito lento, transporte de cargas, aumento do peso original por blindagem ou em competições esportivas. Normalmente, os fabricantes indicam um período médio para a troca preventiva das pastilhas.

A maioria dos carros modernos contam com uma sinalização no painel que indica o desgaste das pastilhas. Porém deve-se ficar atento a ruídos estranhos ao frear, desconforto no pedal do freio, levar mais tempo para parar etc.
Normalmente as pastilhas devem ser revisadas a cada 15 mil km rodados. Ao exame visual, quando a espessura das pastilhas estiverem com menos de 50% na sua espessura, já é hora de troca-las. O uso de pastilhas desgastadas irá provocar danos ao disco de freio e outras peças, provocando um prejuízo muito maior.



PONTO DE VISTA

Quando nós provamos ou conhecemos algo de bom, logo queremos compartilhar com os amigos. Bem, pelo menos um bom amigo age dessa maneira.


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