01/08/2020

THE HISTORY OF THE BRAZILIAN ALFA ROMEO

A HISTÓRIA DO ALFA ROMEO BRASILEIRO

  Faz pouco tempo que o CCARN completou seus 18 anos de existência, a chamada  "MAIORIDADE". Embora estejamos caminhando para o futuro, estamos muitíssimos interessados com o passado. E hoje vamos falar sobre o ALFA ROMEO BRASILEIRO.





  A ideia de criar  FÁBRICA NACIONAL DE MOTORES (FNM) surgiu em 1939, durante o período da história chamado " ESTADO NOVO". Era o governo do presidente Getúlio Vargas, que desejava transformar o Brasil em uma economia industrializada. Graças ao entusiasmo do então Coronel Antonio Guedes de Muniz, foi proposto a construção de uma fábrica de motores aeronáuticos que atenderia a nossa força militar. Para esse fim, o dinheiro veio dos Estados Unidos logo após o Brasil iniciar sua participação na II Guerra Mundial, como parte do acordo firmado com aquele país em 1942.   Paralelamente foram implantados outros projetos, como a Companhia Siderúrgica Nacional ( Volta Redonda- RJ), Companhia Vale do Rio Doce e  Companhia Hidroelétrica do São Francisco.
  Em 1968 durante o Governo Militar a FNM foi privatizada e passou a chamar-se ALFA ROMEO e começou a construir automóveis, caminhões  e chassis para ônibus, sob licença da ALFA ROMEO ITALIANA.






  A logomarca da ALFA ROMEO, exibe uma grande cobra engolindo um homem, que simboliza a vitória dos Cristãos sobre os Muçulmanos durante as Cruzadas.

  O ALFA ROMEO BERLINA DUE MILLE modelo 1957aqui no Brasil batizado de FNM JK modelo 2000, foi o sétimo automóvel a ser fabricado pela nossa indústria automotiva. O carro  foi lançado em abril de 1960 sob licença da Alfa Romeo Italiana um mês apenas, após o lançamento do Aero-Willys lançado pela Willys Overland do Brasil.
  O FNM JK  nasceu equipado com um motor de 04 cilindros com 1975 cc e 122 hp e duplo comando de válvulas no cabeçote. O câmbio oferecia 05 velocidades ( inédito para a época) com a alavanca na coluna de direção.



A elegância italiana esbanjava charme e enchia de orgulho seus proprietários.




A grade frontal elevada ao centro onde exibe   a logomarca projeta uma  saliência é  acompanhada na tampa do motor.


Uma detalhe único do JK entre os carros da época, era a saída dupla do escapamento encaixada  nos extremos do  para choque traseiro.


Alavanca de câmbio na coluna de direção.


  Com a cassação dos direitos políticos de Juscelino Kubitschek, foi retirado o nome JK e o carro passou a chamar-se FNM 2000. Esse automóvel lançou no Brasil o uso dos pneus "RADIAIS",  oriundos  da italiana Pirelli.   Na sequência foi lançado uma versão mais esportiva, chamado TIMB (TURISMO INTERNACIONAL MODELO BRASILEIRO) com o capô  liso, frente totalmente redesenhada, novos para choques, bancos individuais e alavanca de câmbio no assoalho.



  A esportividade do volante e da alavanca de câmbio no assoalho.




  Sempre presente nas competições no Brasil e países do Cone Sul os nossos Alfas deram um show.


Ainda no ano de 1966 o mercado nacional foi surpreendido com o lançamento do esportivo "ONÇA" , projetado e construído pelo lendário RINO MALZONI ( o pai do PUMA) usando o chassis e o motor do TIMB.  Porém devido a grave crise que passava a FNM,  apenas 05 protótipos foram construídos. 
  Notem nesse ONÇA branco na foto a baixo  a bitola mais  larga das rodas, retrovisor esportivo, entrada de ar junto a roda traseira e o capô ligeiramente frisado ocultando um  motor  bastante apimentado.




O CCARN AGRADECE SUA VISITA.
THANK YOU FOR YOUR INTEREST.


3 comentários:

  1. Showwwwwww de reportagem....os caminhões estão até hj por aí.. ..o difícil é dirigir...quanto aos carros já ñ são fáceis de ve-Los, nem nos eventos...

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  2. Carros bons época maravilhosas que sao reliquia, sohw de bola

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  3. Carros bons época maravilhosas que sao reliquia, sohw de bola

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