Faz pouco tempo que o CCARN completou seus 18 anos de existência, a chamada "MAIORIDADE". Embora estejamos caminhando para o futuro, estamos muitíssimos interessados com o passado. E hoje vamos falar sobre o ALFA ROMEO BRASILEIRO.
A ideia de criar FÁBRICA NACIONAL DE MOTORES (FNM) surgiu em 1939, durante o período da história chamado " ESTADO NOVO". Era o governo do presidente Getúlio Vargas, que desejava transformar o Brasil em uma economia industrializada. Graças ao entusiasmo do então Coronel Antonio Guedes de Muniz, foi proposto a construção de uma fábrica de motores aeronáuticos que atenderia a nossa força militar. Para esse fim, o dinheiro veio dos Estados Unidos logo após o Brasil iniciar sua participação na II Guerra Mundial, como parte do acordo firmado com aquele país em 1942. Paralelamente foram implantados outros projetos, como a Companhia Siderúrgica Nacional ( Volta Redonda- RJ), Companhia Vale do Rio Doce e Companhia Hidroelétrica do São Francisco.
Em 1968 durante o Governo Militar a FNM foi privatizada e passou a chamar-se ALFA ROMEO e começou a construir automóveis, caminhões e chassis para ônibus, sob licença da ALFA ROMEO ITALIANA.
A logomarca da ALFA ROMEO, exibe uma grande cobra engolindo um homem, que simboliza a vitória dos Cristãos sobre os Muçulmanos durante as Cruzadas.
O ALFA ROMEO BERLINA DUE MILLE modelo 1957, aqui no Brasil batizado de FNM JK modelo 2000, foi o sétimo automóvel a ser fabricado pela nossa indústria automotiva. O carro foi lançado em abril de 1960 sob licença da Alfa Romeo Italiana um mês apenas, após o lançamento do Aero-Willys lançado pela Willys Overland do Brasil.
O FNM JK nasceu equipado com um motor de 04 cilindros com 1975 cc e 122 hp e duplo comando de válvulas no cabeçote. O câmbio oferecia 05 velocidades ( inédito para a época) com a alavanca na coluna de direção.
A elegância italiana esbanjava charme e enchia de orgulho seus proprietários.
Com a cassação dos direitos políticos de Juscelino Kubitschek, foi retirado o nome JK e o carro passou a chamar-se FNM 2000. Esse automóvel lançou no Brasil o uso dos pneus "RADIAIS", oriundos da italiana Pirelli. Na sequência foi lançado uma versão mais esportiva, chamado TIMB (TURISMO INTERNACIONAL MODELO BRASILEIRO) com o capô liso, frente totalmente redesenhada, novos para choques, bancos individuais e alavanca de câmbio no assoalho.
A esportividade do volante e da alavanca de câmbio no assoalho.
Ainda no ano de 1966 o mercado nacional foi surpreendido com o lançamento do esportivo "ONÇA" , projetado e construído pelo lendário RINO MALZONI ( o pai do PUMA) usando o chassis e o motor do TIMB. Porém devido a grave crise que passava a FNM, apenas 05 protótipos foram construídos.
Notem nesse ONÇA branco na foto a baixo a bitola mais larga das rodas, retrovisor esportivo, entrada de ar junto a roda traseira e o capô ligeiramente frisado ocultando um motor bastante apimentado.
Showwwwwww de reportagem....os caminhões estão até hj por aí.. ..o difícil é dirigir...quanto aos carros já ñ são fáceis de ve-Los, nem nos eventos...
ResponderExcluirCarros bons época maravilhosas que sao reliquia, sohw de bola
ResponderExcluirCarros bons época maravilhosas que sao reliquia, sohw de bola
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